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Resenha / Crítica: Tonari No Totoro / Meu Amigo Totoro (Studio Ghibli) / 1988 / Japão / Direção: Hay


Bom dia pessoal!!! Depois de alguns meses de ausência no blog, volto com alguns posts que serão dedicados a animação japonesa e, principalmente, uma homenagem ao diretor e roteirista - Hayao Miyazaki. As irmãs Mei e Satsuki Kusakabe mudam-se com seu pai para uma vila rural no interior do Japão, com o objetivo de ficar perto da mãe, que está convalescendo em um hospital. É muito tocante a relação das meninas com a sua mãe, elas ficam muito ansiosas e na expectativa do retorno da mãe para casa. Satsuki tem dez anos de idade, e sua irmã, seis. Animadas com a mudança, elas correm e brincam ao redor da nova casa, explorando o lugar e se admirando com o bosque dos arredores. Satsuki começa a frequentar a escola local, e também cuida dos afazeres domésticos, enquanto pai está fora a trabalho, contando com a ajuda dos vizinhos - Nanny, uma senhora idosa e seu neto, Kanta, da mesma idade que Satsuki. O Sr. Kusakabe trabalha na cidade (não há indicação direta sobre qual é seu trabalho, mas é sugerido que ele é um professor de uma faculdade), e Nanny cuida de Mei em suas ausências. Kanta se mostra inicialmente arredio em relação a Satsuki, mas os dois eventualmente se tornam amigos. Ao longo dos dias, as duas irmãs começam a entrar em contato com os seres mágicos que habitam o lugar: no primeiro dia de mudança, Mei é assustada pelos "Dustbunnies" - bolas de poeira que ocupam casas abandonadas, e fogem quando os novos donos chegam. Ela tenta pegar um deles para mostrar aos adultos na casa, porém a criatura se torna apenas poeira em suas mãos. Tempos depois, ela está brincando no jardim, enquanto seu pai trabalha em casa e Satsuki está na escola, e vê uma criatura parecida com um coelho, carregando um saco nas costas. Curiosa e animada, ela corre atrás dele, percorrendo caminhos misteriosos por dentro da floresta, até cair em cima de outra criatura, uma versão maior da primeira, e que se encontrava dormindo dentro de uma árvore. Mei termina por acordar a criatura, e inocentemente pergunta pelo seu nome: com uma voz cavernosa, e visivelmente sonolento, o ser mágico fala algo como "TO-RO-RU" (do inglês troll), mas Mei não consegue pronunciar corretamente, e acredita que ele se chama TOTORO. Satsuki e seu pai não acreditam no encontro com o Totoro - Mei é encontrada dormindo no bosque próximo à casa, e eles acham que ela apenas sonhou com essa aventura. Mas ambos terminam animando a menina, e lhe falam de que ela deve ter encontrado um espírito protetor da floresta. Em uma noite chuvosa, Satsuki e Mei esperam pelo pai, que está voltando de ônibus de seu trabalho. Elas ficam preocupadas quando ele não aparece no horário esperado, e decidem esperar, até que Mei termina por adormecer. Sem alternativas, Satsuki a coloca em suas costas, e aguarda pela chegada do pai. Algum tempo depois, Totoro aparece, como se também estivesse esperando por alguma coisa. Satsuki nota que ele está se molhando por causa da chuva, e oferece o guarda-chuva que ela carregava para seu pai. Em gratidão, Totoro lhes entrega um pacote feito de folhas, contendo sementes e avelãs, e embarca no Nekobasu, outro ser misterioso - um ônibus em forma de gato, com várias pernas, que corre serpenteando por entre as colinas e as árvores. Logo depois, o Sr. Kusakabe chega em outro ônibus, e se desculpa pelo atraso. Os três correm animados de volta para casa. As meninas plantam as sementes e avelãs em um canteiro, porém as plantas se recusam a brotar. Em uma noite de lua cheia, elas acordam e vêem Totoro dançando ao redor do canteiro, e correm para se juntar a ele. E enquanto dançam, as plantas brotam e crescem como mágica, formando uma canforeira gigante. Totoro as leva ao topo da árvore, e passam o resto da noite praticando tocar ocarina (instrumento de sopro, tal qual uma flauta). No dia seguinte, elas acordam novamente em seu quarto, e pequenos brotos aparecem no canteiro. Quando piora a saúde de sua mãe e a impede de ir para a nova casa, as duas meninas ficam desesperadas. Mei desaparece, decidida a ir sozinha até o hospital e entregar para sua mãe uma espiga de milho que ela mesma colhera, e termina por se perder. Uma busca para encontrá-la é organizada e envolve toda a comunidade - Nanny, Kanta e outros vizinhos fazem buscas desesperadas. Satsuki corre pelas estradas por onde sua irmãzinha poderia ter seguido, e pergunta as pessoas que encontra se viram a menina, porém sem sucesso. Chorando e sem ter a quem recorrer, Satsuki corre para dentro do bosque, e após atravessar pelos mesmos caminhos mágicos que Mei havia seguido, no primeiro encontro com o Totoro, ela o encontra e pede para ajudá-la a encontrar a menina. Totoro sorri, e a leva ao topo da árvore, onde chama o Nekobasu com sua poderosa voz. Satsuki embarca, um pouco desconfiada e assustada, e o ônibus-gato a leva até Mei que, cansada e sem saber o que fazer, estava chorando a beira de uma estrada. As duas irmãs pedem para que o Nekobasu as leve para visitar a mãe. No hospital, o Sr. Kusakabe conversa com sua esposa, que está aborrecida pelo ocorrido - na verdade, ela teve apenas uma leve gripe, e em alguns dias teria alta médica. Enquanto conversam, ela tem a impressão de ter ouvido a voz de suas filhas na janela e o Sr. Kusakabe se levanta para verificar - não há ninguém à janela, porém ele encontra uma espiga de milho na jardineira. Escondidas em uma árvore, Mei e Satsuki vêem a mãe sorrir, e concluem que tudo está bem. (Fonte: Wikipedia). Realmente, a animação é poderosa, muito linda de se ver na tela da televisão e imagino que produza o mesmo efeito no cinema. O filme foi tão poderoso que se tornou ícone cultural no Japão. Recomendo a todos os amigos que vejam esse desenho / animação, enfim, com certeza se emocionarão muito com essa bela história. Abs,


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