top of page

Resenha / Crítica: Bridge of Spies / Ponte dos Espiões / 2015 / Estados Unidos da América / Alemanha


Boa tarde pessoal!!! Hoje, saiu a lista de filmes indicados pelo PGA (Producers Guild Awards) que nos últimos anos têm sido uma fonte bem confiável dos prováveis filmes que serão indicados ao Oscar 2016. Ponte dos Espiões é uma das obras cinematográficas que constam na lista e, é claro, não poderia faltar aqui no blog. A película é dirigida pelo renomado diretor Steven Spielberg, conta com o protagonismo de Tom Hanks e o roteiro está nas mãos dos irmãos Coen.Em plena Guerra Fria, o advogado especializado em seguros James Donovan (Tom Hanks) aceita uma tarefa muito diferente do seu trabalho habitual: defender Rudolf Abel (Mark Rylance), um espião soviético capturado pelos americanos. Mesmo sem ter experiência nesta área legal, Donovan torna-se uma peça central das negociações entre os Estados Unidos, União Soviética e a Alemanha ao ser enviado a Berlim para negociar a troca de Abel por dois prisioneiros americanos, capturado pelos inimigos. O filme é baseado em fatos verídicos, Donovan acabou sendo recrutado em outra missão para negociar a libertação de presos políticos dos EUA em Cuba, na Baía dos Porcos. A obra é muito bem dirigida por Spielberg. Na minha visualização da película, acreditei que seria um filme de tribunal mesmo, com o debate central se limitando a um espaço bem demarcado. Entretanto, não é isso que acontece com a película. Com o roteiro afiado dos irmãos Coen, temos um drama biográfico muito bem conduzido e, para a minha surpresa, com boas doses de humor. Sim, Hanks rouba a cena mais uma vez com uma atuação muito íntegra e segura. Para mim, ele incorpora o típico cidadão do "American Way of Life". Pai de família, com fortes princípios morais e éticos, dedicado ao seu país e a sua constituição. Em contrapartida, temos uma ótima atuação de Mark Rylance. O seu personagem, Abel, é uma figura muito interessante e misteriosa. Apesar de ser um espião, ele é um artista nato, pinta figuras e retratos com maestria, muito educado, desprendido das coisas "mundanas", entende? Sempre que ele aparece em cena, ficamos curiosos em saber mais informações ao seu respeito e, de repente, decifrar mais a sua maneira de observar o mundo e a relação entre os seres humanos.

Donovan acaba por enfrentar uma difícil missão na sua vida. Além de se ver frente ao desafio de defender um espião, num segundo momento, ele se vê frente a um obstáculo mais difícil ainda. Negociar com soviéticos e alemães e mediar interesses ainda mais complicados. Gostei bastante dos personagens importantes da história, mas a película apresenta um ponto negativo ao meu ver. Não temos no final do filme, uma reviravolta que nos faça "cair o queixo" ou algo do gênero. Isso pode ser visto como algo meio fora do lugar ou muito certinho mesmo. Enfim, mesmo observando esse ponto da finalização da obra, curti o final feliz. As últimas cenas são bem leves e reflexivas, conduzem o personagem principal a sua consciência e a vida que leva com a sua família. É claro, as marcas do que viveu nunca serão esquecidas. Contudo, como diz o ditado popular: "Nada melhor do que a casa da gente...". Ótimo filme. Recomendo.

Abs,

コメント


Destaque
Tags
Nenhum tag.

Parabéns! Sua mensagem foi recebida.

bottom of page