Resenha / Crítica: The Hateful Eight / Os Oito Odiados / 2015 / Estados Unidos da América / Direção:

Boa tarde pessoal!!! Estou de volta com mais um post dedicado aos filmes de destaque nesse início de ano. É claro, estou pensando no Oscar 2016, não sei se o oitavo filme do Tarantino estará presente nessa lista. Entretanto, é Tarantino, meu amigo!!! Não posso deixar de assistir ao filme desse excelente diretor...Então, vamos a resenha dessa bagaça. Inspirado nos clássicos do gênero Sete Homens e um Destino (1960) e Os Doze Condenados (1967), o faroeste traz a história de uma diligência contendo vários passageiros, que são impedidos de continuar viagem por causa de uma nevasca. Logo no início do filme, temos a presença da cena de abertura com a música de Ennio Morricone. Observamos uma diligência, no plano de fundo, avançando até chegar de encontro com o principal protagonista da película - Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson). John Ruth (Kurt Russell) é uma famoso caçador de recompensas, conhecido como o "Enforcador" e está nessa diligência, transportando uma assassina chamada - Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh). Logo ali, no começo do filme, temos uma sequência de diálogos entre Warren e Ruth, estabelecendo contato e negociando a entrada de Warren nessa comitiva. Ele estava preso na forte nevasca e tinha em seu poder alguns homens procurados pela justiça. Bom, tudo bem, eles estavam mortos, mas o dinheiro a ser pago não discrimina esse tipo de condição. Coisas de faroeste. O.B Jackson (James Parks) é o responsável por levar essa diligência até a "marcenaria" de Minnie, onde se instalarão durante alguns dias até a forte tempestade de neve se dissipar. Ainda no meio do caminho, encontram mais uma pessoa para a sua crescente comitiva: Sheriff Chris Mannix (Walton Goggins) que encontra-se na mesma condição de Warren. Está preso na nevasca e pede ajuda aos caçadores de recompensa. Identifica-se como sendo o novo xerife de Red Rock e, é claro, se os homens não ajudá-lo, serão responsabilizados por sua eventual morte ou infortúnio e , provavelmente, condenados à morte. Ok, ainda temos espaço para mais um na comitiva. Não posso deixar de escrever que esse é um filme de grande sequência de diálogos. Tudo que é dito e encenado, faz parte de uma história que está sendo construída junto com o espectador e que será dissecada até os ossos. Característica marcante do cinema de Tarantino. bacana, temos aí a "primeira parte" do filme. Não posso negar que achei o filme um pouco cansativo. Até chegar a metade do filme, estava curtindo a visualização do filme, mas me sentia um pouco cansado. Entretanto, depois disso, as coisas começaram a acontecer com uma maior velocidade e recuperei o meu fôlego. Contudo, o filme ainda apresenta as mesmas características: Um roteiro matador e cenas da mais pura e bela violência. É claro, o roteiro é de autoria de Tarantino também. O filme é muito bem filmado, as poucas cenas externas são muito bonitas, com lindas paisagens e fotografia. Gostei bastante do roteiro, de como as "coisas" são explicadas e resolvidas. Parece que teremos só mais dois filmes de Tarantino. Ele disse em entrevistas que pararia de filmar quando chegasse ao seu décimo filme. Enfim, será uma pena mesmo. Ótimo filme. Recomendo.

Abs,