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Resenha / Crítica: Carol / 2015 / Reino Unido / Estados Unidos da América / Direção: Todd Haynes


Boa tarde pessoal!!! "Carol" é um dos filmes favoritos na premiação que será realizada hoje à noite no Globo de Ouro 2016. O filme está presente com várias indicações na premiação do Bafta. Em "Carol", adaptado do romance de Patricia Highsmith (1952), escrito sob um pseudônimo sobre um tema muito ousado para a época, Cate Blanchett interpreta o personagem de Carol Aird, uma mulher madura, sofisticada, mas frágil. Ela é casada com Harge, um rico banqueiro (Kyle Chandler), de quem ela está se divorciando. O filme apresenta um clima "natalino", já que o seu início se passa nessa data festiva. Carol tem uma filha pequena e decide comprar uma boneca de presente para a criança. Entra numa loja de brinquedos e é atendida por Therese Belivet (Rooney Mara), que já tinha observado a cliente em potencial. O filme é muito delicado. Belivet atende Carol e, infelizmente, não tinha no departamento de brinquedos a boneca desejada pela cliente. Contudo, Therese consegue vender um trem de brinquedo para Carol que, "sem querer", acaba por esquecer o seu par de luvas na loja. Therese tem os dados cadastrais de Carol e consegue devolver o seu par de luvas e, "de quebra", combinam um encontro num café. O filme conta a história de amor de Carol e Therese, o jeito de ser de cada uma é apresentado ao espectador, os seus conflitos, desejos e prioridades de vida. Achei a película um pouco previsível no começo, mas observei que a cena filmada foi de efeito proposital mesmo. Achei o filme muito bonito e sutil, não é agressivo ao espectador, no sentido de ser apelativo. Haynes filmou uma história de amor "impossível" para aquela época,. Ousado no mínimo. Só não entendi o porquê da crítica ter ovacionado o filme. Achei o filme de bom gosto, até aí estamos de acordo, mas não acredito que seja motivo para tanto barulho. Temos, há algum tempo, muitos filmes de temática homoafetiva e isso, particularmente, não é novidade nos dias de hoje. Entretanto, não posso deixar de destacar as atuações de Cate Blanchett e Rooney Mara. Realmente, não parece que estamos assistindo a um filme, elas conseguem dar vida aos personagens, tornando o filme algo real e natural. Muito bom. Recomendo.

Abs,

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