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Resenha / Crítica: Tulitikkutehtaan tyttö / The Match Factory Girl / A Mocinha da Fábrica de Fósforo


Boa noite pessoal!!! Estou de volta ao blog, agora, com os saudosos posts dedicados ao cinema. Estava com saudades de escrever sobre filmes, diretores, atores e as suas histórias sempre estimulantes. Resolvi escrever sobre um diretor que nunca tinha ouvido falar na minha vida. Aki Kaurismäki. Então, vamos conhecer um pouco da história desse interessante diretor. Kaurismäki começou sua carreira como co-diretor nos filmes de seu irmão mais velho, Mika Kaurismäki. Sua estréia como diretor independênte foi em Crime and Punishment (1983), a famosa história criminal de Dostoiévski passada na Helsínquia dos dias atuais. Ganhou notabilidade internacional com seu filme Leningrad Cowboyes Go America. Seu estilo sofre influências de diretores como Jean-Pierre Melville e Robert Bresson, contando com atuações moderadas e um conto de história cinematográfico simples para transmitir sua mensagem. Os críticos também vêem uma influência de Rainer Werner Fassbinder mas Kaurismäki disse que ele de alguma forma nunca teve interesse em ver qualquer filme de Fassbinder até os últimos anos. Seus filmes tem um lado humorístico subestimado que também pode ser visto em filmes de Jim Jarmusch que tem um participação especial no filme Leningrad Cowboys Go America. Jarmusch também usou atores de Kaurismäki em seu filme Night on Earth, uma parte da qual se passa em Helsínquia, na Finlândia. Muito de seu trabalho é centrado em sua cidade nativa de Helsínquia, particularmente Calamary Union que é amplamente filmado na vizinhança operária de Kallio e a trilogia que compreende Shadows in Paradise, Ariel e The Match Factory Girl. Sua visão de Helsínquia é, nota-se, crítica em singularmente não-romântica. Sem dúvida, os personagens geralmente falam sobre como eles desejam deixar Helsínquia: alguns terminam na América do Sul (Ariel), outros na Estônia (Kalamari Union e Take Care of Your Scarf tatjana). As filmagens se passam na década de 80, mesmo nos filmes mais recentes. É frequentemente mencionado como a seqüência de abertura de The Match Factory Girl sustenta uma evidente similariedade cin a seqüencia de abertura de Twin Peaks de David Lynch: um close up de um largo tronco sendo cortado e esvaziado em uma fábrica - embora no caso de Lynch seja em uma serraria e no filme de Kaurismäki em uma fábrica de fósforos. O filme de Kaurismäki foi feito ao mesmo tempo que a série de TV de Lynch (1990), então as aparências são meras coincidências. Entretanto, é interessante compará-las: a visão neorealista sem música de Kaurismaki contra a visão romantica com música surreal syntetizadora para cordas de Lynch. (Fonte:Wikipedia)

A Mocinha da Fábrica de Fósforos, como podemos perceber no texto acima, faz parte de uma trilogia. Infelizmente, esse é o único filme da trilogia que estará presente aqui no blog. Quem sabe, futuramente, Eu não encontre esse filmes e, assim, poderei resenhá-los aqui no blog. O filme conta a história de Iiris (Kati Outinen) que trabalha numa fábrica de fósforos. A cena de abertura é muito interessante mesmo, mostra ao espectador todo processo de produção e as máquinas da fábrica. Bom, particularmente, achei bem interessante mesmo. Ela é solteira, vive com os pais numa casa bem simples e ajuda financeiramente também. A sua vida é bem automática, sem graça e amigos. Porém, ela é sonhadora e anseia em conhecer um amor que possa dar mais alegria a sua vida. O filme contém poucos diálogos. Gostei muito da trilha sonora, apesar de meio cafona, combina com a atmosfera taciturna da película. O desenrolar do filme é espetacular. Inesperado mesmo. A jovem acaba conhecendo um rapaz

e eles tem um breve romance. A partir daí, o filme dá uma bela reviravolta. Forte mesmo. A película nos oferece momentos de incrível reflexão. Recomendo.

Abs,

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