Resenha / Crítica: Oliver Twist / Inglaterra / República Tcheca / França / Itália, 2005 / Direção: R
Eu tinha comentado no post do "Fagin - O Judeu" a minha intenção em assistir ao filme de Oliver Twist. Imagino que muitas pessoas já assistiram a esse filme de Polanski. Eu ainda não tinha assistido a película e confesso que fiquei mais instigado em assisti-la depois de ler a hq de Eisner. No filme Oliver Twist (John Howard Davies) nasceu em um orfanato, sendo que logo após o parto a sua mãe veio a falecer. Foi ali que Oliver passou os primeiros anos da sua vida, até que um dia depois de uma aposta entre os garotos do Orfanato, pediu mais comida e por esta "ultrajante" razão, o garoto foi cedido para o Sr. Sowerberry (Gibb McLaughlin), o dono de uma funerária, que também recebeu cinco libras para ficar com o garoto. Na funerária Oliver fica trabalhando como seguidor de féretro em enterros de crianças. Repentinamente, chega na funerária uma mulher agonizante, que estava presente quando a mãe de Oliver morreu. Esta mulher ficou de posse de um pertence da falecida e diz que Oliver teria sido melhor tratado se soubessem quem ele era. Logo depois a mulher morre e pouco tempo depois Oliver briga com Noah Claypole (Michael Dear), que trabalhava na funerária e sempre o humilhava. Desta vez Noah falou mal da mãe de Oliver, que acabou levando uma surra injustamente. Oliver foge para Londres, onde acaba se unindo a uma grupo de jovens delinqüentes liderados por Fagin (Alec Guinness), um vigarista que usa as crianças para cometer pequenos roubos. Mas algo acontecerá que mudará sua vida para sempre. Localizei essa breve sinopse na interner e acredito que o texto dá uma bela resumida na trama principal da película. É claro, Eu não poderia deixar de mencionar o ladrão Bill Sykes (Jamie Foreman) que desempenha um papel de extrema importância em toda a história. Acredito que o filme tenha muitas semelhanças com a hq de Eisner apesar de terem muitas diferenças também. Muitas cenas são diferentes, mais uma adaptação da obra ao cinema. A parte final do filme é bem diferente da versão oferecida pela hq. Eu prefiro a versão apresentada por Eisner e, para tirar essa dúvida, me decidi por comprar o livro de Charlie Dickens. Ah, achei curioso que no filme não se faça menção que Fagin seja de descendência judia. O roteiro foi escrito por Ronald Harwood, adaptado do livro "Oliver Twist" escrito por Charlie Dickens. Gostei muito do cenário, fotografia e figurino do filme. É um filme com várias temáticas sérias, mas que conserva um clima leve. Eu gosto de assistir a filmes com protagonistas que são crianças, acredito que a criança tenha ou transmita uma pureza e leveza maravilhosos aos personagens. Bom filme. Recomendo.
Abs,
(Originalmente publicado em 10/09/2012).
