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Resenha / Crítica: Le procès / O processo / 1962 / França / Alemanha / Itália / Direção: Orson Welle


Josef K. é um homem simples e reservado, que vive na pensão da Sra. Grubach, onde se dá bem com todos os demais moradores do local. Certo dia, ao acordar pela manhã, encontra um inspetor de polícia e seu assistente em seu quarto. Assustado, Josef pergunta aos policiais a razão de tudo aquilo, sendo informado que ele está preso. Seguro de não ter cometido qualquer tipo de crime, insiste junto ao inspetor sobre as acusações que pesam sobre ele, mas o policial não lhe apresenta os motivos. Embora acusado de um crime que desconhece, Josef não é levado em custódia. O inspetor lhe informa que estará fazendo o maior esforço para não interferir em suas atividades normais como, por exemplo, evitar que os interrogatórios ocorram nas horas do expediente do escritório onde ele trabalha. Incomodado por não saber o que lhe espera, ele decide investigar em busca de uma resposta. Através de seu tio Max, chega até um famoso advogado, Dr. Albert Hastler, mas logo perde a confiança no profissional. Em sua peregrinação, apontam-lhe pessoas que podem influenciar e até manipular o julgamento e garantir sua absolvição, como é o caso de Titorelli, um pintor ligado ao tribunal e responsável por retratar seus juizes. Apesar de todos os esforços para entender os mecanismos que movem seu processo, Josef não consegue avançar em suas investigações. Cada vez mais, ele se decepciona com a podridão que é o sistema judiciário, tornando-se paranóico e passando a acreditar numa enorme conspiração contra ele. Assisti a esse filme quando fiz um breve curso de cinema na Puc-Sp. É um filme muito interessante, com uma boa atuação de Anthony Perkins, mas lembro-me que achei o filme muito confuso. É preciso prestar muita atenção a todos os detalhes do filme, senão o espectador acaba por se perder dentro do roteiro e tudo começa a ficar vazio. Infelizmente, não assisti ao filme recentemente, de repente, vale a pena mais uma tentativa, mas lembro que no geral fiquei satisfeito com a película e com a sua fotografia também, apesar de saber que esse é um filme não muito convencional. Recomendo.

Abs,

(Originalmente publicado em 26/04/2015).

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