top of page

Resenha / Crítica: Hakuchi / O Idiota / Japão / 1951 / Direção: Akira Kurosawa


Boa tarde pessoal!!! É com muito alegria e satisfação que depois de mais de um ano de ausência do blog, retomarei às atividades com força total. Nesse tempo, pude ler e assistir mais alguns filmes, esse é o lado positivo da questão, se bem que na realidade, eu tenho visto muito mais seriados nos últimos tempos. Enfim, estava com saudades de escrever aqui nesse espaço e de me comunicar um pouco mais com as pessoas, se bem que quase ninguém se comunica comigo, mas sem problemas, o que vale é a intenção. O espaço está aberto, quem desejar conversar sobre cinema, música, seriados, fiquem à vontade, belezinha? Nessa semana, o cineasta da vez é o famoso diretor japonês Akira Kurosawa e, desde já, deixo bem claro, que alguns filmes marcantes do diretor não entraram nessa minha lista de filmes escolhidos. Sonhos. Não estará aqui, Eu já assisti e não estava no pique de ver mais uma vez, mas é um grande filme, quem nunca viu nenhum filme do Kurosawa deve assistir a essa película, sem sombra de dúvidas. Ran, esse filme Eu ainda não assisti e, também, não estará na resenha do blog, fica para uma próxima. Enfim, o que quero dizer, é que fui muito bonzinho, escolhi cinco filmes que serão resenhados do diretor. Maravilha, não? Então,vamos lá... O Idiota é um filme baseado na obra de Fiodor Dostoievski de mesmo nome, adaptação realizado por Eijirô Hisaita e Akira Kurosawa. Há, aproximadamente, um ano eu li o livro também, mas não vou realizar a resenha do livro no blog, pois já se passou um tempo e como todos sabem a minha memória não é o meu ponto forte, ou seja, já me esqueci de pontos centrais da trama, mas me lembro que é um bom livro, apesar da sua leitura ser um pouco cansativa. Na adaptação realizada para o cinema, Kinji Kâmeda (Masayuki Mori), é um veterano de guerra que quase foi fuzilado por engano durante esse período. Ele volta atormentado dos nervos, com epilepsia. Na sua volta a Hokkaido, ele se apaixona por Taeko Nasu (Setsuko Hara), que é uma mulher atormentada por conflitos existenciais e, também, pretendida por diversos homens. Kâmeda faz amizade com Denkichi Akama (Toshirô Mifune) que é apaixonado por Taeko e, a partir dai, temos o início da trama. No decorrer do filme, surgirão outros personagens, mas é importante destacar a personalidade de Kâmeda, que é um homem bom, puro e ingênuo. Praticamente, entrando em conflito com as convenções e práticas morais da época, ele tem o dom de tocar o coração da pessoas. Li na internet que o filme original tinha mais de quatro horas de duração, mas que Kurosawa foi obrigado a realizar alguns cortes no filme. O original têm duas horas e quarenta e seis minutos de duração, é um filme longo, um pouco cansativo, mas para quem está interessado em assistir ao filme e não está com paciência de ler o livro do Dostoievski, acredito que vale a pena.

Abs,

(Originalmente publicado em 03/11/2014).

Destaque
Tags
Nenhum tag.

Parabéns! Sua mensagem foi recebida.

bottom of page