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Resenha / Crítica: Batman - O Cavaleiro das Trevas - Edição Definitiva / Editora: Panini / 2011 / Au


Boa tarde pessoal!!! Tudo bem com vocês? Estou de volta, agora, com um post um pouco diferente dos últimos realizados aqui no blog. Hoje, é dia de darmos vida ao famoso - Homem Morcego, talvez o mais amado de todos os super-heróis. Batman. Existem inúmeros quadrinhos clássicos do Batman, conheci uma pequena lista com pelo menos outros quatro títulos, mas o título escolhido para ser resenhado aqui no blog, é a "versão" do cultuado roteirista e quadrinista Frank Miller. É a primeira vez que entro em contato com um quadrinho realizado especialmente para o Batman. Antes de mais nada, quero deixar bem claro, que teremos mais posts dedicados ao Homem-Morcego. De repente, se me animar e tiver dinheiro o suficiente, pretendo adicionar outros posts com super-heróis diversificados também. "Batman - O cavaleiro das trevas" foi desenvolvido em 1986, por Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley. Na época, foi considerado um grande marco na indústria de quadrinhos, devido ao modo como os personagens foram abordados, com um conteúdo mais agressivo e adulto. Ao lado de Watchmen (em breve, aqui no blog), Batman, pode se dizer que seja o responsável por introduzir cenas de mais violência e sexo nos quadrinhos, inaugurando nesse tipo de literatura temas mais adultos e com menos superficialidade."The Dark Knight Returns", conta uma história que começa 10 anos após a aposentadoria do vigilante mascarado Batman. Os heróis no mundo estão extintos por lei e Superman, o último em atividade, é um agente secreto americano, uma super-arma usada em casos de guerra ou crise internacionais. O aumento de criminalidade em Gotham City, com a gangue chamada de "mutantes" aliado a um incomum senso de justiça de Bruce Wayne, fazem o homem-morcego sair das trevas da aposentadoria e enfrentar os criminosos da cidade. Batman é representado por Miller como um homem traumatizado e atormentado pelo seu passado, que usa inteligência e força para fazer justiça de maneira muito mais bruta e violenta em relação às suas atividades anteriores, tendo porém como limite o princípio de nunca matar os criminosos.O renascimento do vigilante coloca o mundo em polvorosa. Batman desperta opiniões opostas; ao mesmo tempo em que é chamado de fora-da-lei e é acusado de violar os direitos humanos, ganha o apoio de inúmeros admiradores, os quais apreciam sua luta pela retomada da ordem, paz e justiça. Um novo e polêmico Robin surge, uma adolescente que acrescenta mais lenha à fogueira da mídia. O Coringa, catatônico no Asilo Arkham, desperta quando assiste à volta do Cavaleiro das Trevas, sentindo-se motivado a retornar à ativa. Parte numa onda de crimes e insanidade sem limites: agenda uma entrevista televisiva, mas assassina toda a plateia com seu gás do riso; torna-se foragido, procura, manipula e espanca Selina Kyle, a antiga Mulher-Gato (que agora dirige uma agência de acompanhantes), para chegar a um membro do alto escalão e instigar um ataque nuclear; sai pela cidade ferindo e matando pessoas até conseguir se encontrar com o Batman para fazê-lo perder o controle e romper com seus princípios. Harvey Dent, o Duas-Caras, aparentemente livre de sua psicopatia e curado fisicamente através de operações plásticas brilhantes, retoma a carreira do crime ao ver Batman em ação. O elo psicológico entre Batman e seus dois principais adversários é colocado à vista por Miller.É quando o Governo americano coloca o Homem-de-aço no encalço do herói mascarado, protagonizando uma luta épica entre os dois personagens, com Batman lançando mão da inteligência e sagacidade para equilibrar o confronto com um inimigo superpoderoso com visão de calor, força extrema e invulnerabilidade.Embora Batman jamais tenha sido uma figura tão obsessiva e poderosa como Miller o retrata aqui, sua obra foi tremendamente influente; desde que foi publicada originalmente, a caracterização de Miller para o personagem como uma figura sombria e obsessiva têm dominado a maioria dos projetos de Batman sempre com algum nível de intensidade. (Fonte: Wikipédia) Gostei muito da maneira como o personagem principal foi roteirizado por Miller. Batman, na trama, está na idade dos sessenta anos, é obstinado, determinado, sombrio. Li algumas resenhas na net e achei um pouco injusto a maneira como foi descrita a personalidade do Superman. Não o achei, necessariamente, um covarde, mas sim, uma pessoa com medo de perder aquilo que mais amava. Não vou escrever o que é, senão, perde a graça, não é mesmo? Na história, acontece algo muito importante com o Superman também, fiquei muito surpreso, pois não sabia do desenvolvimento desse "arco" na história dos quadrinhos e, também, não sei se esse fato é algo específico dessa trama. Entretanto, com relação ao traçado do quadrinho, a arte, propriamente dita, não posso escrever que fiquei deslumbrado. Gostei de muitos desenhos presentes ali, mas no geral, não me senti abastecido o suficiente. Entendem? Contudo, a história é muito boa, crua, violenta, sem sentimentalismo barato. Gostei muito da maneira como os personagens se relacionam, principalmente, o Batman e o Superman. No início, é meio confuso de compreender essa relação, mas no final da leitura, fica tudo mais elucidado. Ótimo!!! Recomendo.

Abs,

(Originalmente publicado em 09/10/2015).

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