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1 Livro Por Semana É Pouco? Resenha / Crítica: The Book Thief / A Menina Que Roubava Livros / Editor


Bom Dia! Eu gostaria de escrever que me sinto alegre ao redigir esse post sobre o livro da semana. É verdade também que não me sinto triste ao concretizar essas palavras iniciais. O livro tema do post é "A Menina Que Roubava Livros", de autoria do escritor australiano - Markus Zusak - que através de uma narrativa original e criativa nos apresenta uma história sobre uma jovem menina que amava as palavras. A protagonista do livro se chama Liesel Meminger e a história se passa em Molching, uma pequena cidade alemã, localizada próxima a Munique. Acredito que é possível de sentir o tempo que se passa a história. O período da segunda guerra mundial é o pano de fundo colorido. Ao contrário do que se possa imaginar temos a presença de um narrador ilustre. O contador de histórias é a Morte e, antes de mais nada, se faz necessário agradecê-la por ter compartilhado esse belo recorte da história da humanidade. Liesel Meminger era apenas uma jovem criança quando foi adotada pela família Hubermann. Não me lembro exatamente qual era a sua idade, talvez, tinha uns nove, dez anos de idade. É claro que teve um grande acontecimento que marcou a sua chegada a nova família. Enfim, temos a presença da Morte para isso, não é verdade? Liesel é uma criança muito sensível e ávida por conhecimento. Todavia, muitas vezes, pode ser engraçado a maneira que nos conectamos com a vida e com o conhecimento. Rosa Hubermann é a sua mãe adotiva, uma mulher que parecia um guarda-roupas, dona-de-casa, ganhava algum dinheiro lavando e passando a roupa de alguns membros da comunidade. Dona de uma vocabulário agressivo, ela demonstrará o seu valor ao longo da história. Um delicioso personagem, fico cativado com personagens que apresentam comportamentos idiossincráticos. Hans Hubermann é o pai adotivo, um pintor desempregado, que vive de bicos, pai amoroso e dedicado e um acordeonista errático. Talvez, a palavra errático não corresponda a verdade do personagem. Ele é previsível ao tocar o instrumento, até mesmo as suas imperfeições no seu jeito de tocar eram recorrentes, mas uma coisa posso afirmar para você. Ninguém toca um acordeão como ele. Perfeito. Eu fecho os olhos e consigo visualizar esse momento, com o auxílio do meu pai essa história fica ainda mais intensa. Tenho incontáveis lembranças do meu pai tocando sanfona, mas uma música que nunca me esquecerei de ouvi-lo tocar é "Saudades de Matão". Ok, voltemos ao livro, mas Eu já adianto que não estou com pressa. Na história, temos a presença de um grande amigo de Liesel - Rudy Steiner -, uma linda amizade que será narrada por "você sabe quem". Ele é um garoto que mora ao lado da "Menina Que Roubava Livors", um jovem cheio de vida e alegria. Ele será o fiel escudeiro de aventuras, posso te garantir que a sua fidelidade a amiga é algo inabalável. Temos mais outros deliciosos personagens para conhecer e, independente do grau de participação na história, é impossível contar essa história e excluí-los de algum momento. A história toda é viva, palpável, pulsante. Aliás, isso é algo que Eu amei no livro, por que tudo é muito contraditório. Vai por mim, pode confiar na Morte, ela te contará uma história inesquecível. O último personagem que Eu gostaria de escrever é sobre Max Vandenburg, um jovem judeu, que durante algum tempo morou com a família Hubermann. Com o passar do tempo, ele e Liesel construiram uma bela amizade. Enfim, é uma pena Eu não poder descrever mais o livro. Não é por falta de idéias e palavras, muito pelo contrário, sou motivado pelo sincero desejo de incentivar os eventuais leitores do blog a ler o livro. Aliás, são vários livros dentro de um. Palavras. Sonhos. Alegria. Tristeza. Vazio. Morte. Excelente!!! Recomendo.

Abs,

(Originalmente publicado em 07/10/2012).

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