Resenha / Crítica: The Colour Purple / A Cor Púrpura / Estados Unidos da América, 1985 / Diretor: St
- Maurício Miranda
- 1 de nov. de 2015
- 3 min de leitura

Boa Tarde! Até que enfim chegou o tão aguardado dia da confecção de resenhas sobre cinema. Eu fico bem animado para escrever os posts sobre cinema, é agradável ter a possibilidade de compartilhar coisas do meu interesse com outras pessoas ou até mesmo com uma intensa nuvem virtual. "A Cor Púrpura" é o primeiro filme mais intelectual de Spielberg, que na época já tinha realizado os filmes "Indiana Jones e o Templo da Perdição", "E.T - O Extraterrestre" e "Tubarão". A película foi considerada arriscada na época de sua realização, o filme é um drama, sem efeitos especiais e, até então, bem diferente da narrativa realizada por Spielberg. A trama se passa na Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos de idade que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie, imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã - Nettie Harris (Akosua Busia), e é doada a “Mister”/"Sinhô" Albert (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira de sexo. Grande parte da brutalidade de Mister provêm por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie , missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece. Essa é uma pequena resenha que encontrei na internet e resume bem o filme, sem entrar em maiores detalhes. No começo, o filme dá a sensação de ser um pouco parado e monótono, mas aos poucos se percebe a construção de uma narrativa sólida, com ótimos atores e roteiro. Whoopi Goldberg está maravilhosa no papel de Celie. Entretanto, era o primeiro papel de destaque da atriz, uma personagem sofrida, espancada pela vida que teve desde criança, mas com um amor muito belo dentro do seu coração. Ela tem uma relação de amor muito intensa com a irmã Nattie e esse fato será de extrema importância na construção do roteiro. Não posso me esquecer de Danny Glover (Albert) que está maravilhoso no filme também, é incrível como um ator como ele pôde realizar tantos ótimos filmes. Um outro destaque vai para a atuação de Oprah Winfrey (O filme foi a sua estréia no cinema), ela está magnífica no filme, uma atuação muito convincente, excelente suporte no elenco secundário do filme. É óbvio que Eu ainda não tinha assistido ao filme e, confesso, me emocionei bastante com a história contada por Spielberg. O roteiro do filme é baseado no livro da escritora afro-americana Alice Walker. A trilha sonora do filme é realizada pelo mestre Quincy Jones e esse foi o primeiro filme de Spielberg que não contou com a trilha sonora de John Williams. Realizei uma breve pesquisa e vi que a película recebeu onze indicações ao Oscar 1986, mas não conquistou nenhuma estatueta. Impressionante! É isso, um filme muito bonito, sofrido mesmo, mas uma história que vale a pena conhecer. Recomendo.
Abs,
(Originalmente publicado em 10/08/2012).
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