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Resenha / Crítica: O Homem Que Mudou o Jogo / Moneyball / Estados Unidos Da América, 2011 / Direção:

  • Foto do escritor: Maurício Miranda
    Maurício Miranda
  • 1 de nov. de 2015
  • 4 min de leitura

Boa Noite! Hoje, escreverei sobre a película "Moneyball - O Homem Que Mudou o Jogo", essa é a produção que faltava para finalizar a resenha/crítica dos filmes indicados ao Globo de Ouro 2012 na categoria "Melhor Filme - Drama". Claro, sabemos que a película está indicada na categoria melhor filme no Oscar 2012. Relembro que o filme "Hugo", será avaliado em outro momento. Começei a visualizar e ler o livro de Brian Selznick e, desde já, posso afirmar que o livro é maravilhoso. É uma obra-prima, com uma particularidade muito interessante: Esse é um livro que podemos definir como cinematográfico. Em breve, realizarei uma resenha/crítica sobre o livro. Tenho certeza que terei um enorme prazer em compartilhar a experiência. Enfim, vamos ao jogo de beiseball protagonizado pelo "Sr.Smith". Moneyball conta a história da temporada 2002 do time de beiseball de Oakland, uma equipe que subiu para a notoriedade por causa de sua folha de pagamento baixo e seleção de jogadores não-ortodoxas. Billy Beane (Brad Pitt), um ex-jogador que virou diretor-geral da equipe, se cansa do antigo formato de contratações. Afinal, Billy têm a sua disposição um orçamento muito baixo para montar um time com "jogadores-estrelas". Quando uma transação dá errado, ele se depara com o assistente Peter Brand (Jonah Hill), formado em economia na Universidade de Yale. Peter acredita em um sistema de classificação para os jogadores com base em números e estatísticas de desempenho. Billy contrata Peter e os dois começam a negociar, assinar a preparação da equipe com base em dados, não "scouting", algo que os outros membros da equipe não estão acostumados, incluindo Art Howe (Philip Seymour Hoffman), treinador da equipe. O Sistema de Billy e Peter desafia a lógica de beisebol atual, mas quando o clube começa a ganhar jogos com jogadores como Scott Hatteberg (Chris Pratt) - jogador que se transformará eme especialista na "primeira base", David Justice (Stephen Bishop) - veterano de trinta e sete anos, rebatedor, "estrela" e futuro líder da equipe - e Chad Bradford (Casey Bond), os olhos do país se voltam para Oakland , onde só vendo para crer que o método louco proporciona resultados positivos para a equipe. O filme é baseado no livro "Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game" de Michael Lewis, que por sua vez é baseado na história verdadeira de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol do Oakland Athletics. Esse é um detalhe importante na trama, o roteiro é baseado em fatos verídicos, o que ao meu entender é um fator muito positivo, oferece força e dramaticidade aos futuros acontecimentos. Coube a Aaron Sorkin (Jogos de Poder / A Rede Social) roteirizar esta produção, que sofreu um pouco para chegar as telas. Quando o diretor Benett Miller que indicado ao Oscar por seu trabalho como diretor de Capote, assumiu a produção as coisas começaram a andar melhor e a produção de fato saiu do papel. A estrutura do filme é centrada principalmente em Billy Beane, mas a partes mais interessante para mim foram as cenas sobre o revolucionário sistema de contratações e aproveitamento diversificado dos jogadores. Peter explica o funcionamento do sistema e tem que esmiuçá-lo ainda mais para Beane, abastecendo-o com dados e informações cheias de detalhes importantes, definição e aproveitamento de jogadas. Gostei muito da atuação de Jonah Hill (Peter Brand), o ator confere uma empatia automática do público com o seu personagem. Imediatamente, torçemos para o sucesso na prática de suas idéias com a equipe. Lembro que o ator concorre ao Oscar 2012 na categoria "Melhor ator coadjuvante". Ainda é cedo para arriscar um palpite, fiquei satisfeito com a sua atuação, e a película ganhou um destaque importante com a sua atuação. Brad Pitt está muito convincente no papel de Beane, boa atuação, mas não acredito que seja o suficiente para credenciá-lo a ganhar a estatueta de "Melhor ator" no Oscar 2012. Fiquei com uma sensação parecida em relação a atuação de George Clooney em "Os Descendentes". Brad confere ao personagem uma aura arrogante e extremamente confiante. É verdade que o personagem é um pai amoroso, bondoso e sensível. Lembrei de uma atuação similar no filme "Lendas da Paixão", Tristan (Brad Pitt) tinha esse mesmo espírito desafiador, aventureiro. "Mr. Jolie", talvez, melhor do que ninguém sabe como personificar a personalidade de um urso. Isso não é pouco, sem dúvida nenhuma é um grande trabalho. Contudo, é o que Eu sempre digo: Onde está o "fator surpresa"? Gostei muito da atuação de Philip Seymour Hoffman, ele está frio, contido e é muito teimoso. É um papel muito pequeno, mas não têm problema para esse grande ator. Sou um grande admirador desse ator norte-americano, invariavelmente, sinto-me cativado pelas suas belas atuações. Independente de ser um filme sobre uma "personalidade" de um esporte tipicamente americano, é uma história interessante de ser visualizada e apreciada. Lembro-me de dois filmes interessantes sobre o tema: "Sorte no Amor" e "Campo Dos Sonhos". Vale a pena conferir também. A trilha sonora não tem grande destaque, com exceção da música tema de Beane com a sua filha. Uma boa fotografia de Wally Pfister, sem maiores comentários.

Créme De La Créme Jonah Hill (Peter Brand), ótima surpresa, fiquei até mais interessado em Matemática.

Abs,

(Originalmente publicado em 29/01/2012).

 
 
 

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