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Resenha / Crítica: MicMacs - Um Plano Complicado / MicMacs Á Tire-Larigot / França, 2009 / Direção:


Boa Tarde! Hoje, é um dia muito especial para mim, é o dia do meu anivesário e, quem ganha o presente, é você meu caro leitor (Nossa, que frase de efeito horrível...rs). Enfim, peço desculpas por não ter realizado o post no dia prometido. Não tenho ninguém que me ajude a escrever nessa loucura aqui, imprevistos acontecem na vida da gente e, nesse caso, nos adaptamos da melhor maneira possível. MicMacs - Um Plano Complicado é a película mais recente do criativo diretor e roteirista, Jean Pierre Jeunet. Bazil (Dany Boon) trabalha numa video-locadora ("Matador Vídeo") e logo nas primeiras cenas, teremos a oportunidade de ver o rapaz "conversando" com um filme que, naquele momento, estava sendo exibido na loja por uma velha e pequena televisão. Eu não consegui identificar qual era o nome do filme, Humphrey Bogart era a estrela principal da película. Assisti a apenas dois ou três filmes com esse grande ator hollywoodiano. Basil, tem o dom de decorar todas as falas desse filme e com o desenvolvimento da história observaremos o seu talento de memorizar músicas e interpretá-las com suavidade e originalidade. Devido a um trágico acidente do destino, uma bala perdida acertará em cheio na testa do nosso simpático protagonista. Uma equipe médica, de maneira bem cômica, decide jogar uma moeda para o alto, o famoso cara ou coroa. "Cara" - os médicos não retiram a bala, ela permanecerá alojada ali, tendo como desvantagem o risco eminente de morte. "Coroa" - Realizam extração da bala, mas com um risco enorme de Basil se tornar um vegetal. E, aí pessoal? Cara ou Coroa? Ao sair do hospital, Basil receberá uma sequência de péssimas notícias. Infelizmente, o nosso herói terá que se virar para sobreviver na famosa "selva de pedra". A direção de arte, figurino, fotografia, trilha sonora, são fenomenais, um desbunde mesmo. Aliás, essa é uma importante característica dos filmes realizado por Jeunet. A mistura entre realidade e ficção é sempre delimitada com mais fantasia e emoção, o filme é uma comédia muito gostosa de se visualizar. Assim como Fellini, Jeuneut demonstra com o seu cinema a paixão e o amor pelos artistas do circo e/ou os artistas anônimos que fazem com que o dia-a-dia dos grandes centros urbanos sejam mais leves e habitáveis. Chamou-me a atenção a qualidade e criatividade dos créditos iniciais e finais das películas dirigdas por Jeunet. É incrível como ele consegue transmitir com pequenas imagens, o universo mágico de cada personagem. Tentando se reencontrar, Basil conhece um artista de rua, Placard (Jean-Pierre Marielle), que observa o talento de Basil nas ruas e o convida para conhecer os seus amigos. Placard leva Basil até o esconderijo da turma, feito de sucatas e de todo tipo de material que Eu e, provavelmente, o leitor, não imaginássemos o poder criativo conferido a cada material. Os personagens são todos estranhos e engraçados, outra marca importante do cinema do autor francês. Há Tambouille ("larva" / Yolande Moreau), que cuida deles como uma mãe, ou seja, é a cozinheira da galera. Há, Calculette ("calculadora" / Marie-Julie Baup), filha de um carpinteiro e uma senhorita que pode medir qualquer coisa e qualquer pessoa com um olhar. Há Petit Pierre, que faz bonecos estranhos de materiais antigos (como um vestido de dança).Há, também o personagem Petit Pierre (Michel Crémadès) que têm um recorde reconhecido no "Guiness Book", de 1977, sendo o seu recorde de "homem canhão". Entretanto, o persongaem fará de tudo para conseguir bater o recorde, já que esse crédito já não lhe pertence mais. Tem uma personagem muito engraçada, é uma contorcionista que consegue se "camuflar" e se esconder em diversos lugares, devido a elasticidade do seu corpo. Nessa altura, os personagens secundários estão interagindo e, Basil, precirá da ajuda de cada um deles para descobrir quem foi o verdadeiro responsável em atirar na sua cabeça e, quando ainda era apenas uma ingênua criança, explodir com uma mina a vida de seu pai. Ótimo Filme! Recomendo!

Créme De La Créme O mundo imaginário de Jeunet<br /> Abs,

(Originalmente publicado em 11/04/2012).

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