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Resenha / Crítica: Cavalo de Guerra / War Horse / Estados Unidos Da América, 2011 / Direção: Steven


A aventura idealista chamada "Cavalo de Guerra" é o filme mais recente do mestre da fantasia Steven Spielberg. Tenho o palpite que o pai do extra-terrestre mais famoso do mundo é um cineasta que divide a opinião do público. Muitos espectadores o consideram um gênio responsável pela criação de películas inesquecíveis,como: Indiana Jones, Lista de Schindler, Jurassic Park, Inteligência Artificial, Minority Report e etc. Contudo, uma parte considerável de cinéfilos, considera a sua genialidade em contar boas histórias o seu ponto fraco. Sabemos que Spielberg opta por nos mostrar estórias mais sentimentalistas com uma boa dose de fantasia. Particularmente, Eu acredito que esse tipo de crítica mais forte ao seu modo de realizar cinema seja uma crítica válida, mas não posso negar que gosto da maneira como esse cineasta americano conta uma estória. A narrativa pode até ser excessivamente sentimentalista, como é o caso do seu mais recente sucesso. E mesmo sabendo de tudo isso, é muito gostoso de se imaginar no lugar dos seus personagens. Ele têm o dom de construir um ideal de herói, os protagonistas nos cativam com as suas estórias de dificuldades, sofrimentos e vitórias. Acredito que se fosse obrigado a escolher uma palavra que define muitos dos seus personagens escolheria a palavra integridade. A trama se passa na Inglaterra um pouco antes do início da primeira guerra mundial. Na primeira parte dilme somos apresentados a estória da família Narracott. Ted Narracott (Peter Mullan) pretende comprar um cavalo forte para ajudar no trabalho pesado da sua fazenda. Contudo, ao ao avistar um cavalo "meio puro sangue"ele fica apaixonado pelo animal, mesmo sendo aconselhado por alguns amigos que o animal não terá força o suficiente para arar um campo. Ted diz: "É, mas aquele ali é especial!". Na cidade, acontece um leilão e a primeira batalha também. Ted e o seu senhorio (A família Narracott estava com dívidas muito altas) travam uma acirrada disputa para comprar o cavalo. Um animal para arar o campo sairia pelo preço de 10 guinés. Levado pela disputa e atração que o animal exerceu sobre o Sr. Narracott, num momento de atitude insana, ele compra o animal por 30 guinés!!! Uau, o senhor de barba branca compra o animal sem dinheiro, todo ferrado em dívidas, mas a sua fé no cavalo é algo inexplicável. Ao chegar na fazenda, apresenta o cavalo a sua esposa Rose Narracott (Emily Watson) e ao seu único filho Albert Narracott (Jeremy Irvine). A mulher fica furiosa ao saber do valor pago ao animal, mas o jovem se encanta com cavalo. Dá-lhe o nome de Joey e a parti daí ele começa a ensinar ao cavalo a desenvolver a disciplina e a respeitar a sua vontade. É uma relação de muito amor. Aos poucos, percebemos que Albert e Joey compartilham da mesma alma. Espero que os leitores acreditem que um cavalo tenha alma. Alguns desafios se apresentam a família Narracott, mas o pior ainda estava para acontecer na vida dessa pobre família. Com a impossibilida de pagar as dívidas, o Sr. Narracott é obrigado a vender o animal para os soldados ingleses. Sim, 1918, tem se início a primeira guerra mundial. O capitão Nichols (Tom Hiddleston) adquire o animal, Albert não consegue impedir a venda do seu irmão de alma, mas consegue transmitir ao capitão o amor, carinho e dedicação integral dedica a Joey. Na narrativa podemos perceber o sentimentalismo na trama. Não interessa meu amigo, é lindo mesmo assim desse jeito sonhador de Speilberg. Ah, não posso esquecer que o protagonista da película é Joey. Sim, ele mesmo. A partir desse momento da estória, o filme terá como cenário a guerra entre Inglaterra, Alemanha e uma parte da França. Na sua aventura, Joey, transformará a vida de muitas pessoas e a sua ligação afetiva com Albert será o elo de ligação com a vida. Um filme muito bonito, ótima fotografia de Janusz Kaminski (outro colaborador costumeiro). Apostando em grandiosas tomadas bucólicas iluminadas naturalmente, Kaminski confere uma placidez inebriante aos grandes campos, especialmente quando vistos nos primeiros raios do sol, apenas para mergulhar a narrativa nas sombras sujas dos conflitos. Encantando com a beleza de diversos quadros, eu poderia emoldurar a preparação do ataque em meio a um campo de trigo, Kaminski acerta na dualidade conferida a um moinho, ora testemunha de uma covarde execução, ora sinônimo de tranquilidade. A trilha sonora é assinada por outro colaborador de grande data, o mestre John Williams. Com 45 indicações, somente Walt Disney concorreu a mais Oscars do que John Williams. Um ponto negativo para o filme são as cenas em que soldados alemães e franceses falam em inglês, o que compromete um pouco a veracidade da trama já considerada por mim um delírio. Oh, mas o sonho bom esse viu! Ótimo Filme! Vale a pena conferir!

Créme De La Créme Joey

Abs,

(Originalmente publicado em 19/01/2012).

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