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Resenha / Crítica: 2001: A Space Odyssey / 2001: Uma Odisseia No Espaço / Estados Unidos Da América


Boa Tarde! Hoje, realizarei os posts do cineasta homenageado da semana, ou seja, do diretor americano Stanley Kubrick. Nesse caso, optei por resenhar filmes do mestre que Eu ainda não tinha assistido. Dessa maneira, acredito que sairei um pouco do convencional e, também, é uma oportunidade de conhecermos filmes raros do diretor. A excessão começa com esse primeiro post. Afinal, "2001: Uma Odisséia no Espaço" é um dos seus filmes mais conhecidos e cultuados em todo o mundo. Entretanto, ele se encaixa na minha justificativa acima, ou seja, é uma película que Eu ainda não tinha assistido do mestre. "2001: Uma Odisséia No Espaço" para se ter uma idéia está no Top 100 do Imdb, realmente, é um filme que foi um marco na história do cinema. Na trama, desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes. Esse é o roteiro básico do filme, extraído da internet, fiquei satisfeito com a descrição realizada da história do filme. Porém, tentarei extrair um pouco mais da película. O filme se inicia com música clássica - Richard Strauss - é uma espécie de preparação do espectador diante do que está por vir a ser exibido. Logo nos primeiros minutos, seremos introduzidos a uma civilização de macacos, milhões de anos antes da civilização humana. É interessante notar que apesar de serem pouco desenvolvidos, aos poucos, os macacos demonstram uma certa evolução e organização. A película é muito bem filmada, a fotografia (especialidade de Kubrick) é linda, cenário impecável. Qualquer um consegue observar que o cineasta desenvolve com a película um conceito de filme. Além de ser um marco por ser um filme de ficção científica, percebi que o cineasta foi meticuloso com a música, cenário, fotografia e, principalmente, com a técnica de filmagem. O filme é bem diferente do convencional, durante muitos momentos não temos uma trama sólida, uma narrativa que forneça a sensação de continuidade ao telespectador. Acredito que essa seja a intenção de Kubrick, talvez essa sensação de "descontinuidade" seja um facilitador na película, uma espécie de veículo que transportará o telespectador com mais facilidade ao longo do filme. Percebi algumas semlehanças entre o filme de Kubrick e o filme "Árvore da Vida" realizado por Terrence Malick. Kubrick realizou na película algumas viagens, carregadas de imagens saturadas por variadas cores e com lindas imagens do espaço e de outros planetas. Realmente, são imagens lindas, de muito bom gosto, disso não tenho dúvida. Particularmente, achei o filme bem cansativo, de uma beleza e arte incríveis, mas muito chato em vários e vários momentos. Agora, o filme é impecável mesmo, tudo ali foi bem pensado e executado. O figurino e o cenário futurista é de ficar de queixo caído. A película foi realizada em 1968, e o cidadão teve um cuidado com o cenário e figurino que é de aplaudir de pé. Contudo, não me agrada o tipo de ritmo do filme e como a narrativa é conduzida e isso é uma questão pessoal mesmo, de gosto. Para quem ainda não assistiu, vale a pena conferir. Depois, se desejar, realizaremos uma "troca-de-passes" aqui no blog.

Abs,

(Originalmente publicado em 14/07/2012).

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