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Resenha / Critica: A Árvore Da Vida / The Tree Of Life / Estados Unidos Da América, 2011 / Direção:

  • Foto do escritor: Maurício Miranda
    Maurício Miranda
  • 1 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Boa Noite! A película mais recente do renomado diretor americano Terrence Malick é um dos grandes concorrentes no Oscar 2012 na categoria "Melhor Filme". A Árvore Da Vida participa em outras categorias na premiação, são elas: "Melhor Diretor" e "Melhor Fotografia". Malick é um conceituado diretor com mais de quarenta anos de profissão e apenas seis filmes realizados. Malick já foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, e venceu um Urso de Ouro do Festival de Berlim por The Thin Red Line (Além Da Linha Vermelha). Em 2011, The Tree of Life venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Infelizmente, esse filme foi o primeiro filme que assisti de Malick e corrigirei essa grande falha ainda nesse primeiro semestre de 2012. Calma, meus caros leitores, isso não significa que a crítica que está por vir será positiva. Acredito que Eu serei o primeiro maluco que escreverá algo diferente em relação a esse filme. Claro, Eu não pretendo ser o dono da razão e muito menos desejo que os meus comentários sejam aceitos, mas se forem respeitados tenho a certeza que ainda estaremos compartilhando alguma coisa. Antes de mais nada o roteiro e a direção do filme não são nada convencionais. Se você pensa que irá ao cinema asssitir a um "grande" filme estrelado por Brad Pitt e Sean Pean aconselho a abandonar essa idéia. A película apresenta estenuantes duas horas e vinte minutos de duração. O roteiro assinado por Malick conta a história de uma família americana, de três garotos com idade próxima e foca a relação dessa conservadora família americana. A trama se passa na década de cinquenta, Mr. O'Brien (Brad Pitt) é o provedor da família e é um sujeito extremamente rígido com a educação dos filhos. A família vive numa maravilhosa residência, num bairro que a grande maioria de nós só conhecerá de verdade através do cinema. A região é encantadora, muitas árvores e um espaço sem fim para os irmãos brincarem entre si e com os vizinhos com similar idade. Mrs. O'Brien (Jessica Chastain) é uma linda mulher, dona-de-casa e vive em função da criação dos filhos e do "prato na mesa" servido diariamente ao marido. Ao contrário de Mr. O´Brien, a mãe é uma mulher amorosa, de personalidade flexível e interage com muito mais naturalidade e intimidade com os filhos. Veja bem, aproximadamente, a primeira hora de visualização da película o espectador será bombardeado de lindas imagens sobre a evolução do planeta. Observaremos vulcões em plena atividade; detalhes maravilhosos da vida marinha; Tubarões-Martelo; Raias gigantes; a ação constante da natureza no planeta e o seu permanente estado de transformação. Observaremos na película o que parece ser o Planeta Terra na época em que os dinossauros ainda viviam e posso dizer que essa cena me tocou de uma maneira bem diferente. E por ai vai, é um show de imagens e fotografia, uma obra de arte mesmo, só que essa viagem pode ser muito cansativa. Assisti ao filme no domingo passado, essa foi a minha terceira tentativa de visualizar a película e todas as vezes eu tinha que parar de assistir para me distrair com alguma outra atividade. Em muitos outros momentos, percebia que Eu estava caindo de sono, mas era um sono bem gostoso. Enfim, esse é um filme de arte, a trama têm um bom argumento, mas as cenas são muito repetitivas e cansativas. E, o meu pequeno cérebro, ficou muito desmotivado em acompanhar essa entrecortada narrativa. É verdade que esse sentimento aversivo ao filme, talvez, seja um modo de Malick apresentar o quanto nós, seres-humanos, somos de uma importância tão irrelevante na criação e no desenvolvimento do Planeta Terra. A trama da família se desenvolve entre o passado e o presente. Na verdade, o roteiro é muito fragmentado e não oferece muitas cenas para elucidar muitas dúvidas. De fato, para mim, isso não faria a menor diferença. Achei o filme pretensioso e deinteressante, mesmo tendo uma fotografia de cair o queixo. De repente,se Eu tivesse assistido a um documentário do National Geographic não observaria problema alguma. Enfim, a audiência que gosta desse tipo de abordagem cinematográfica se sentirá ofendida com qualquer crítica a respeito desse filme. Aconselho a não cometer o sacrilégio de criticar essa obra de arte. Enfim, as pessoas podem exercer diferentes "olhares" no cinema, mas a película de modo geral não me agradou.

Créme De La Créme Citação de Jó: "Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? ... Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?"

Abs,

(Originalmente publicado em 07/02/2012).

 
 
 

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